sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Ao Forte de Copacabana


Das areias de Copacabana
eu pude de longe lhe contemplar
mesmo sem nunca lhe ter visto antes
sabia o fascício que você exercia sobre mim

Não fui até você
Por medo...
Medo de mim. Medo da vida...
O grande medo,
mais letal que todas as balas perdidas do Rio...
O tal medo de viver!!!

Mas tenho minhas razões...
Acaso não assiste aos jornais?
Não sabe como está perigoso o Rio?

É mesmo dificil de acreditar,
Que tanta beleza possa conviver
tão harmoniosamente
com tanta violência
Ali mesmo na praia...

Eu tive muito medo!

Mas se é verdade o que dizem...
Espero que da próxima vez,
A montanha venha até Maomé

E eu possa realmente te descobrir
como outros ja fizeram
e revelar a sua beleza
sem medo de mim, de você,
do Rio, ou seja lá o que for.

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